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segunda-feira, 22 de março de 2010
Rosa Coutinho, o Almirante Vermelho
Estamos a aproximar-nos do 25 de Abril, efeméride em que mais uma vez, este ano à sombra das comemorações da República, será lembrada a grandiosidade do movimento dos Capitães de Abril. Rosa Coutinho era um deles, o enviado do MFA a Angola, para "tratar" da descolonização, e possivelmente um escolhido da URSS para a missão. Foi pelas suas mãos que chegaram a Angola armas, e sob a sua direcção que começou a sangrenta Guerra Civil que envergonha o nosso processo de descolonização.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
"Oremos pelo nosso Chefe Salazar"

As pesquisas são, frequentemente, monótonas. Não foi este o caso. Ao vasculhar o Google para um trabalho de Geografia C sobre o nacionalismo, eis que me deparo com um "santinho". Um santinho não é mais que aquilo a que no norte chamamos de pagela, isto é, pequena folha onde consta uma oração, normalmente para obter graças. Algumas explicações:
A 4 de Julho de 1937 seguia, na Av. Barbosa du Bocage, em Lisboa, um Buick que transportava António de Oliveira Salazar. Ditador que tinha, nesse mesmo ano, prometido ajuda a Franco na Guerra Civil que os nossos vizinhos espanhóis travavam. Ia, como disse, Salazar no seu carro, quando é vítima de um atentado à bomba, o único que sofreu durante a sua longa permanência no governo, cometido pelo anarco-sindicalista Emídio Santana.
A opinião nacional ficou, obviamente, chocada. Após o milagre económico que Salazar operou no nosso país, o povo devoto, que o próprio ditador educou como temente a Deus, sente-se pelo susto do chefe amado. A Igreja, apoio incontestável do regime nos seus primeiros anos, responde ao fervor religioso do povo e é por ordem de D. António Antunes, bispo de Coimbra, que se imprime este "santinho", concedendo indulgência (isto é, perdão dos pecados) a quem o rezasse com devoção.
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Observação pessoal: só publico este "santinho" a pedido da Prof. Luísa. Houve anteriores posts sobre figuras históricas portuguesas, feitos por mim, que não foram interpretados no espírito em que os escrevi. Não queria, de todo, que me tomassem por reaccionário. Admiro, como considero que todos deviam admirar, as figuras que fizeram a nossa nação. Nesse sentido, admiro e respeito a memória de Salazar, pelo bem que ele fez a Portugal. Da mesma forma, repudio muita da sua acção. Mesmo assim, paz à sua alma.
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