domingo, 7 de fevereiro de 2010

A construção da UE: Turquia, o sim assim não!

O jornal I noticiou hoje mais um atentado aos direitos humanos na Turquia: Turquia: adolescente enterrada viva por falar com rapazes.

É assustador ler uma notícia como esta nos dias de hoje:

«O "crime" de Medine Memi foi apenas um: ter amigos do sexo masculino. Depois de a jovem de 16 anos ter sido dada como desaparecida durante 40 dias, o seu corpo foi encontrado enterrado por baixo de um galinheiro no quintal da sua casa. Medine foi enterrada viva pela família, como castigo pela infelicidade que, diz o pai, trouxe a toda a família, por ter amigos rapazes.»

Este crime hediondo ocorre aqui ao lado, num país que está parte na Europa, parte na Ásia. Num país que, pasme-se, é um forte e persistente candidato a aderir à União Europeia, aquela que tem uma Carta Europeia de Direitos do Homem, e um Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Serão só pormenores?

A verdade é que, ao contrário do que os nossos partidos de forma politicamente correcta nos querem fazer crer (excepção seja feita ao CDS), a Turquia ainda não está prepara para entrar na União Europeia.

Este estado, que se diz laico mas é dominado pelo Islão, alberga o radicalismo da religião de Maomé, não cumprindo os critérios da democraticidade exigidos pelos critérios de Copenhaga (nomeadamento o critério político).

A União Europeia foi construída e fundada em ideais que não se podem descartar assim! O espírito ocidental, de inspiração cristã e democrática, herdeiro de uma história civilizacional imensa, opõe-se fortemente ao que encontramos na Turquia, e é principalmente por isso que não concordo com a entrada desta na UE. Pelo menos, assim não!

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