segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Mais um longo contra-ataque...

Sebastião José de Carvalho e Melo foi o primeiro Conde de Oeiras e mais tarde o primeiro Marquês de Pombal, nome com que ficou sempre conhecido. Nasceu no dia 13 de Maio de 1699. Provém da baixa Nobreza, trabalhou com D. João V em Áustria, mas este infeliz com o seu trabalho trouxe-o de volta para Portugal. Tendo assistido a tudo o que acontecera no estrangeiro decidiu aplicar medidas de acordo com as ideias Iluministas. Desempenhou um papel fulcral na aproximação de Portugal à realidade económica dos parceiros Europeus. Executou várias reformas, nomeadamente nas finanças Portuguesas com o “Erário Régio” e no Ensino com a criação de escolas, a extinção da Universidade de Évora e a reforma da Universidade de Coimbra. Acabou na prática com os autos de fé em Portugal e com a discriminação dos cristãos-novos. Subordinou o Clero à Coroa e criou a Real Mesa Censória, desempenhando o papel da Inquisição. Criou também a primeira escola de Comércio na Europa. Foi um dos principais responsáveis pela expulsão dos Jesuítas Desempenhou um papel muito importante no Terramoto de Lisboa de 1755 com a sua frase célebre: “Enterrem os mortos e cuidem dos vivos” um desafio que lhe conferiu o papel histórico de renovador arquitectónico da cidade. Pouco depois juntando tudo isto ao Processo dos Távora, o Marquês de Pombal tornou-se numa personagem muito respeitada.
Para enaltecer mais, o poderio e tudo o que o Marquês foi e fez, direi apenas algumas frases. O Marquês, encontrou um Estado miserável, pobre, com fome, com medo. Como já disse, restaurou as finanças, tornou Portugal um País mais respeitável, rico, independente. Colocou a Nobreza no sítio onde deveria estar, longe da administração do Reino, tornando as ideias que eram defendidas que diziam que a burguesia é que se deveria ocupar desses cargos, visto que a Nobreza era incapaz de tomar conta do assunto, retirou algum poder à igreja, visto que esta apenas servia para encher a cabeça do Povo com superstições. De acordo com o que se havia feito no estrangeiro, criou empresas, deu subsídios, desvalorizando a moeda Portuguesa, tornou-a e a seu país, Portugal num patamar superior e mais competitivo. Como já afirmei, o Marquês, tornou as ruas mais seguras, os criminosos passaram a ser devidamente castigados, fez reformas no Ensino, criando escolas, Universidades, tornando o povo mais culto. Tentou mesmo o impossível, que era tentar educar devidamente a Nobreza. Numa altura, 1755 e alguns anos depois, em que o povo realmente precisou da ajuda do Reino, o Marquês apareceu de forma excelente, forte, indiscutível e fez de Lisboa uma nova cidade, pilotando assim os avanços posteriores da Ciência, ao criar apoios para as habitações contra os sismos, tornando a vida mais segura, mais feliz. Não se limitou a falar de “ideias iluministas”, ele pô-las em prática, criando as habitações todas do mesmo tamanho, entre outras características, para provar que todos nasciam iguais.
Sebastião José de Carvalho e Melo, tornou Portugal um país muito respeitável, não só curou de um Portugal doente, como lhe deu um futuro, um bom futuro. Sem ele, hoje sem dúvida estaríamos numa situação muto pior, Lisboa é uma cidade cheia de turistas devido a este grande homem. E todos os Portugueses se deveriam sentir orgulhosos, agradecidos pelo país que ele nos deu, pela Pátria que curou. Eu estou!
E tenho pena que o Professor José António, com todo o respeito, apenas tenha realçado o julgamento dos Távora, dando uma imagem injusta do Marquês, O julgamento que tanto pode ter sido injusto, quanto justo, não sabemos, não estávamos lá, mas uma coisa é verdade, com a família Távora injustiçada ou não, o Duque de Aveiro é sem dúvida culpado, pois D. Maria nada fez para lhe recuperar o nome.
Glória seja feita ao grande homem que foi Sebastião José de Carvalho e Melo!


José Limão 11E

2 comentários:

  1. Olá David,

    Gostaria, apenas, de salientar que os crimes perpetrados em nome de Deus, ou os crimes perpetrados em nome do Estado, não deixam de ser crimes, mesmo à luz da época. Convém também recordar que as crianças só não foram executadas graças à rainha, D. Mariana Vitória, e à sua filha, D. Maria. As medidas tomadas por Pombal não foram assim tão generosas, nem deram assim tão belos frutos. Por exemplo, o monopólio das pescas do Algarve enriqueceu a Coroa, mas arruinou os pescadores.

    josé antónio

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  2. Zé António,
    o autor do texto deste post é o Zé Limão. O David foi quem o publicou.
    Continuem a esgrimar os vossos pontos de vista; temos beneficiado muito com os vossos conhecimentos e as vossas reflexões.
    Luísa Godinho

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